A partir da Líbia, o filósofo francês defensor da causa dos rebeldes disse que Conselho Nacional de Transição líbio «organizará eleições exemplares dentro de seis meses».
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«Os líderes da revolução líbia organizarão eleições exemplares nesta região do mundo, pela transparência e pela variedade dos candidatos», afirmou o filósofo francês Bernard-Henri Lévy, entrevistado em directo por telefone pela estação de televisão BFM-TV.
Bernard-Henri Lévy, principal rosto em França da causa dos rebeldes líbios, foi o primeiro intelectual francês a deslocar-se a Benghazi nos primeiros dias da campanha da Aliança Atlântica, em Março, e realizou diversas missões na Líbia nos últimos meses.
O filósofo francês afirmou à BFM-TV que, pelas informações dos seus contactos no CNT, «apenas 15 a 20 por cento da capital continua sob controlo das forças de Muammar Kadhafi» e que os rebeldes sempre tiveram uma presença em Tripoli e nas cidades da região.
Em Março, a imprensa francesa relatou em detalhe o papel «crucial» de Bernard-Henri Lévy junto do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, no sentido de reconhecer o CNT como único interlocutor legítimo na Líbia e de insistir junto dos aliados da França para a aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas favorável a uma intervenção militar contra Khadafi.