Vítimas dos violentos combates travados entre o exército e os rebeldes na costa oeste do Iémen e os ataques aéreos registados no país.
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Os rebeldes xiitas 'huthis' e os seus aliados, apoiantes do ex-Presidente Ali Abdallah Saleh, registaram 52 baixas em combates ou nos raides aéreos conduzidos pela coligação árabe apoiada pelos Estados Unidos na região de Mokha, no mar Vermelho, segundo as mesmas fontes locais.
Os rebeldes transportaram as vítimas mortais para o hospital militar de Hodeida, uma grande cidade portuária que os 'huthis' controlam na zona oeste do país, relatou à agência noticiosa francesa AFP uma fonte médica, que precisou ter recebido naquela unidade hospitalar, entre hoje e sábado, 52 mortos e 55 feridos.
Do lado das forças governamentais, 14 soldados perderam a vida e outros 22 ficaram feridos, segundo fontes médicas em Aden (sul), onde está instalada a sede provisória do governo do Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, reconhecido pela comunidade internacional.
Os aviões de combate e os helicópteros de combate Apache da coligação árabe realizaram uma intensa jornada de combates em apoio às forças pró-Hadi que tentam há vários dias recuperar o controlo da região de Mokha, situada perto do estratégico estreito Bab al-Mandeb, de acordo com fontes militares.
As forças governamentais, apoiadas pela coligação árabe, encontravam-se hoje a cerca de 10 quilómetros de Mokha, indicaram as mesmas fontes militares.
A 7 de janeiro, a forças pró-Hadi lançaram uma ampla ofensiva na região de Dhubab, também perto do estreito de Bab al-Mandeb, uma importante passagem marítima que separa o mar Vermelho do Oceano Índico, no sudoeste do Iémen. A progressão das forças governamentais no terreno está a ser dificultada pelas minas que os rebeldes colocaram em redor de Mokha, referiram as fontes militares.