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35 quilometros depois de ter saído de Budapeste com destino à Áustria, o comboio parou perto de Bicske, um dos quatro principais campos de refugiados na Hungria.
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As autoridades começaram a retirar as pessoas e a encaminhá-las para autocarros, mas encontraram resistência.
As imagens mostram homens que gritam "No camp"-"não ao campo"- e "Freedom"-liberdade.
Seguram papéis, cartazes improvisionados que dizem por exemplo:"Fugimos à morte na Síria não para morrer na Hungria"; "O povo húngaro é bom mas o governo é tão mau" ou "Obrigada Sérvia, Grécia, Macedónia: governo húngaro vai para o inferno".
As televisões internacionais mostram um casal com uma criança ao colo deitado na linha a pedir por favor que não os levem para o campo de refugidos. A Sky News diz que o pai acabou por ser algemado e retirado do local.
A polícia acabou por desistir e os refugiados regressaram ao comboio. De acordo com as últimas informações, a composição continua parada na estação de Bicske.
As autoridades declararam o local uma "zona de operação" e afastaram os jornalistas.