As amostras do combustível recolhidas no mar, ao largo da Malásia, não são provenientes do Boeing 777 desaparecido. As autoridades do país identificaram, entretanto, um dos passageiros com passaportes falso.
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«O combustível não é utilizado por aviões mas em navios», explicou o porta-voz da polícia marítima da Malásia, Faridah Shuib.
A mancha de combustível estava a 185 quilómetros da costa oriental da Malásia e foram retiradas amostras. No entanto, a pista revelou-se infrutífera.
Entretanto, as autoridades da Malásia já identificaram um dos dois passageiros com passaportes falsos a bordo do avião desaparecido.
O chefe da polícia diz que não pode avançar dados mais concretos e limita-se a informar que o homem não é de nacionalidade malaia. O passageiro foi identificado com ajuda das câmaras de segurança do aeroporto.
A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) confirmou ontem que pelo menos dois passaportes utilizados no voo figuravam na lista internacional de documentos roubados e desaparecidos. Um dos passaportes pertencia a um cidadão italiano e o outro era de um cidadão austríaco.
Esta manhã, em conferência de imprensa, o diretor geral da aviação civil da Malásia, deixou claro que estão em aberto todas as possibilidades para tentar perceber o que aconteceu ao avião, nomeadamente um eventual sequestro, ataque terrorista ou a tese de que o aparelho se tenha desintegrado.
A agência Reuters cita uma fonte das investigações que explica que esta última possiblidade está a ser muito bem analisada, uma vez que não aparecem destroços.
A TSF conversou com o professor Pedro Gamboa, do departamento de Ciências Aeroespaciais da Universidade da Beira Interior, para perceber melhor a hipótese de o avião da Malaysia Airlines se ter desintegrado no ar.