O alargamento do prazo, até seis meses, tem como objetivo evitar problemas de liquidez com o vencimento, a 28 de fevereiro, da última ajuda europeia.
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Uma fonte da Comissão disse à agência Efe que com esta medida Bruxelas pretende minimizar a incerteza criada, até que se negoceie uma nova linha de crédito com o Governo que sair das eleições legislativas gregas, a 25 de janeiro.
A Comissão Europeia (CE) mostra, desta forma, que está consciente da impossibilidade de se chegar um acordo entre 25 e 26 de janeiro sobre um novo Governo de coligação na Grécia.
Os ministros das Finanças e da Economia da União Europeia, reunidos no passado dia 08 de dezembro, já tinham prorrogado o resgate até finais de fevereiro, com o objetivo de permitir ao Governo grego fechar a quinta revisão do programa de ajuda financeira ao país.
Deste modo, a Grécia também não perderia a última parcela da ajuda financeira, no montante de 1.800 milhões de euros, disponibilizada pelos europeus.
Com as eleições a 25 de janeiro, a aposta da CE é a de que, seja qual for o novo cenário político na Grécia, haja uma prorrogação da atual ajuda até que o Eurogrupo dê «luz verde» a um novo resgate «suave», com condições menos duras para Atenas, em comparação com os anteriores programas de apoio financeiro ao país, segundo o alto responsável de Bruxelas.