Considerados culpados da morte de dois europeus e um cidadão nacional, quatro homens foram condenados esta sexta-feira, em Madagáscar, à pena de trabalhos forçados perpétuos.
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Os dois europeus, um francês e um franco-italiano, foram espancados por uma multidão que acreditava que eles tinham morto um rapaz de oito anos e que ambos seriam pedófilos. O ato de justiça popular terminou com os corpos dos europeus a serem queimados numa paria no norte da ilha.
O malgaxe, também morto pela população, era tio da criança que morreu.
A acusação levou trinta e sete pessoas a tribunal. Doze poderiam receber a pena de trabalhos forçados perpétuos mas os juízes só encontraram provas para culpar quatro.
A título póstumo a polícia fez saber que, pelo menos o cidadão francês, não esteve envolvido no caso de pedofilia que esteve na origem das mortes.