Há zonas que estão a passar para o lado Conservador pela primeira vez na história.
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Círculos eleitorais como Darlington ou Workington, no norte de Inglaterra, terão um deputado conservador pela primeira vez em décadas, enquanto a circunscrição de Bishop Auckland and Blyth Valley passou para os 'Tories' pela primeira vez desde que o assento parlamentar foi criado.
Os Conservadores estão a conquistar áreas que votaram para sair da União Europeia no referendo do Brexit em 2016.
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Ao longo de toda a campanha, Johnson pediu uma maioria absoluta para concretizar o 'Brexit', prometendo retirar o Reino Unido da União Europeia até 31 de janeiro de 2020 se o conseguisse.
Para obter uma maioria absoluta, um partido precisa de vencer em 326 das 650 circunscrições eleitorais, mas, na prática, são precisos menos deputados porque o presidente da Câmara dos Comuns não vota e os deputados do Sinn Fein têm uma longa tradição de não assumirem funções.
Cerca de 46 milhões de britânicos votaram nestas eleições legislativas antecipadas no Reino Unido, as terceiras em menos de cinco anos, convocadas pelo Governo para tentar desbloquear o impasse criado no Parlamento pelo processo de saída do país da União Europeia.
A votos estiveram os 650 assentos na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do Parlamento britânico, aos quais concorreram 3.322 candidatos, dos quais 1.124 mulheres, tendo os partidos Conservador (635), Trabalhista (631), Liberal Democrata (611), Verde (498) e Partido do Brexit (275) concorrido no maior número de circunscrições a nível nacional.