Em Israel, o livro "Borderlife" foi retirado do plano leitura escolar pelo Governo de Netanyahu. A obra retrata o amor entre uma mulher judia e um homem palestiniano. Como protesto, uma revista gravou um vídeo com beijos entre árabes e judeus.
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Não é a primeira vez que o amor entre palestinianos e judeus é retratado numa obra literária ou num filme, mas mesmo assim, o livro considerado inadequado para os jovens. É essa a justificação do Governo israelita para impedir que seja lido nas escolas.
A medida do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu foi mal recebida por vários sectores da sociedade israelita. Os jornais locais contam que, nas lojas, houve uma corrida ao livro de Dorit Rabinyan e a obra esgotou.
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A revista Time Out de Telavive foi mais longe e concebeu uma campanha, publicada no Youtube e espalhada pelas redes sociais, em que se vê aquilo que o Governo de Netanyahu considera ser inadequado para os mais jovens: israelitas e palestianos, heterossexuais e gays a beijarem-se. E dificilmente se percebe a origem de cada um.