Entretanto, dois senadores democratas, que têm defendido que a lei sobre armas não se modifique, dizem agora que se deve fazer alguma coisa após o massacre de Newtown.
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O porta-voz da Casa Branca indicou que o controlo de armas nos EUA «não tem agenda específica» e acrescentou que o presidente Obama espera fazer algo sobre isto nas próximas semanas.
Entretanto, dois senadores do Partido Democrata, que têm defendido que as leis atuais sobre armas não se devem modificar, entendem agora que se deve fazer alguma coisa após o massacre da escola de Newtown, onde morreram 27 pessoas.
Joe Manchin, um destes senadores, que tem tido o apoio da poderosa Associação Nacional de Armas, lembrou que não conhece ninguém que seja caçador ou que faça tiro desportivo que tenha armas automáticas.
Por seu lado, Mark Warner, outro senador do partido de Barack Obama, entende que o atual "status quo" relativamente a esta matéria não é aceitável e apelou mesmo a um controlo racional das armas no país.
Reagindo também ao massacre de domingo, o presidente da câmara de Nova Iorque considerou que é uma «vergonha que nos estejamos a matar uns aos outros» e que os EUA sejam o único país industrializado onde este tipo de situações acontece.
Em conferência de imprensa, Michael Bloomberg, que há muito tem defendido um maior controlo de armas, considerou que é importante que os políticos deixem de pensar que a sua reeleição e o poder político é mais importante que salvar vidas.