O exército norte-coreano ameaça atacar de imediato se os Estados Unidos ou a Coreia do Sul violarem a soberania territorial durante o exercício militar que ambos os países estão esta semana a realizar no Mar Amarelo.
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«As unidades do Exército Popular da Coreia na frente sudoeste lançarão contra-ataques imediatos no caso de um só projétil cair nas águas territoriais do nosso lado», advertiu o comando das Forças Armadas da Coreia do Norte num despacho publicado pela agência oficial KCNA.
Na sua habitual retórica belicista, o exército da Coreia do Norte acrescentou que, num hipotético caso dos aliados responderem ao contra-ataque, «todas as forças de artelharia irão transformar as cinco ilhas sul-coreanas do Mar Amarelo num mar de chamas» com os seus mísseis.
O regime de Pyongyang salienta também considerar as manobras militares como uma «provocação militar premeditada» e uma «intenção de avançar do atual estado de guerra para uma guerra real».
O comunicado norte-coreano traduz o mesmo conjunto de ameaças quando a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizam exercícios militares conjuntos na região, o que acontece várias vezes por ano.
O atual exercício militar conjunto tem como objetivo a preparação para ataques perpetrados por submarinos.
Apesar de um aparente aumento da tensão, os Estados Unidos revelaram que a Coreia do Norte retirou de uma plataforma de lançamento no este do país os dois mísseis de médio alcance o que poderá traduzir que Pyongyang terá, aparentemente, abandonado os planos de um novo ensaio com mísseis.