A Coreia do Norte criticou hoje duramente a viagem que o Presidente norte-americano realiza, esta semana, ao Japão e à Coreia do Sul, anunciando um reforço da sua capacidade de autodefesa face à «hostil» visita.
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A deslocação do Presidente norte-americano, que vai visitar os dois países entre os dias 23 e 26, é «reacionária e perigosa», considerou o regime de Kim Jong-un através da agência estatal KCNA, sublinhando que a visita visa elevar o clima de confronto.
Neste sentido, a Coreia do Norte anunciou que «vai redobrar os esforços» para reforçar a sua autodefesa em todos os sentidos, a fim de «impedir decididamente a ação hostil dos Estados Unidos».
No comunicado, assinado por um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o regime norte-coreano tece ainda críticas à estratégia dos Estados Unidos de aumentar a sua influência militar na Ásia, designadamente através do destacamento de mais tropas e equipamentos militares para as suas bases na região, parte das quais situadas em território dos seus aliados Coreia do Sul e Japão.
Barack Obama chega esta quarta-feira a Tóquio, onde se reunirá com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e com empresários locais.
Na sua visita a Seul, programada para sexta-feira e sábado, Obama encontrar-se-á com a Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, bem como com dirigentes de multinacionais sul-coreanas, estando prevista uma visita ao museu dedicado à Guerra da Coreia (1950-53).