
Barack Obama diz que se trata de um «ato altamente provocatório». O aliado Pequim também recrimina. O Conselho de Segurança da ONU reúne de emergência esta tarde.
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Barak Obama diz que se trata de um «ato altamente provocatório» e que viola as resoluções da ONU. O presidente dos Estados Unidos juntou-se ao repúdio dos grandes do mundo à Coreia do Norte que esta madrugada realizou mais um teste nuclear.
A confirmação chegou através de um comunicado de poucas palavras: «Um teste nuclear foi realizado com sucesso». O ensaio foi levado a cabo com parte das medidas de proteção da segurança nacional e soberania do país contra a hostilidade imprudente dos Estados Unidos que violaram o direito da Coreia do Norte «de lançar satélites de utilização pacífica».
Este foi o terceiro teste nuclear subterrâneo da história da Coreia do Norte e o comunicado dá ainda conta de uma novidade face aos dois anteriores.
Foi usado um dispositivo miniaturizado e mais leve, mas com mais poder explosivo.
Nas reações, destaque para o aliado chinês. O Governo da China ainda não falou oficialmente, mesmo assim, o representante de Pequim na ONU já foi ouvido pelos jornalistas dizendo que a Coreia do Norte ignorou um aviso muito sério que a China tinha feito.
Também Ban Ki Moon, secretário geral das Nações Unidas, diz que é «deplorável» que o regime de Pyongyang tenha ido contra os apelos internacionais para evitar atitudes provocatórias.
Este responsável apelidou o ato como sendo «profundamente destabilizador». As Nações Unidas convocaram para hoje, às 14:00, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir a situação na Coreia do Norte.
De resto, da Rússia até ao Reino Unido, todos condenam de forma enfática o teste de hoje. Moscovo lembra que se trata de uma violação das obrigações internacionais a que a Coreia do Norte está sujeita.