Há agora mais de 42 mil infetados em todo o mundo.
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Subiu para 1.011 o número de mortes causadas pela epidemia do novo coronavírus da China -1.013 em todo o mundo -, anunciaram esta segunda-feira as autoridades chinesas. Registaram-se 103 novos falecimentos na província de Hubei, epicentro da doença.
Na atualização diária, a comissão de saúde de Hubei também confirmou 2.097 novos casos na província central da China, em cuja capital, Wuhan, o surto surgiu em dezembro.
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Agora, há mais de 42.200 casos confirmados na China, segundo números anteriores do governo chinês.
O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com pessoal de saúde e pacientes afetados num hospital de Pequim, esta segunda-feira, onde pediu "mais medidas decisivas" para conter a epidemia.
Uma equipa de especialistas internacionais da Organização Mundial da Saúde chegou à China esta segunda-feira, chefiada por Bruce Aylward, que supervisionou a resposta da OMS em 2014-2016 à epidemia do vírus ébola, no oeste de África.
Antes da chegada da equipa, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu que houve "exemplos preocupantes" de casos no exterior em pessoas que tinham viajado da China.
Estados Unidos enviam material médico para o Laos
Os Estados Unidos da América (EUA) enviaram esta segunda-feira material médico para o Laos, no âmbito de um programa norte-americano para impedir a propagação do novo coronavírus e cujo investimento é de 100 milhões de dólares.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla inglesa) informou, citada pela agência France-Presse, que enviou 440 óculos de proteção e 1.500 aventais cirúrgicos para o Laos, um dos países que faz fronteira com a China.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, tinha anunciado na sexta-feira que o país iria disponibilizar 100 milhões de dólares (mais de 91 milhões de euros) para ajudar Pequim e outros países afetados pelo surto do novo coronavírus.
Este anúncio da Casa Branca ocorreu numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, procura reduzir o financiamento para iniciativas globais de saúde em quase metade, de acordo com a proposta de orçamento federal do executivo dos EUA para 2021.
Segundo Washington, o Laos, as Ilhas do Pacífico, Myanmar (antiga Birmânia) e a Papua-Nova Guiné são considerados países prioritários deste investimento dos EUA.