Os Estados Unidos continuam no topo da tabela dos países que mais dinheiro põem nas forças armadas. Os números são de 2016 e mostram que a China mantém o segundo lugar. A Rússia é a novidade no pódio.
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A posição é a habitual - a primeira -, mas há uma novidade. Pela primeira vez desde 2010, os Estados Unidos gastaram mais com os seus militares face ao ano anterior. Os números são ainda relativos a 2016 e mostram um aumento de 1,7% nos gastos face a 2015.
Assim, no ano passado - sob administração Obama - gastaram 562 mil milhões de euros com as forças armadas.
A América está no topo da tabela e muito acima da China, o segundo país mais gastador.
No ano passado Pequim gastou 197 mil milhões de euros, uma subida de 5,4% face ao ano anterior, um valor que, apesar de tudo, representa um arrefecer da corrida ao armamento face aos últimos anos.
Os números foram hoje revelados pelo Instituto Internacional de Pesquisa da Paz (SIPRI), sediado em Estocolmo.
Os especialistas sublinham que no pódio das nações mais gastadoras há uma novidade. Com a queda do preço do petróleo, a Arábia Saudita gastou bastante menos e por isso foi ultrapassada pela Rússia, que no ano passado alocou 62 mil milhões de euros para as forças armadas.
Por regiões, o SIPRI sublinha o aumento das despesas com as forças armadas na Ásia, Oceania, Europa (com a exceção dos países do sul) e América do Norte. No sentido oposto segue todo o continente africano, a América Central e as Caraíbas, e ainda a América do Sul.