Kiev denuncia que tropas russas na Crimeia desarmaram as forças que estavam a fazer a segurança a instalações de radares. Numa base de treino naval terá acontecido o mesmo.
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De acordo com a agência Interfax, os militares ucranianos foram convidados a juntar-se aos líderes legítimos da Crimeia.
O ministro ucraniano da Defesa diz que o mesmo aconteceu numa base de treino naval, onde todas as armas foram confiscadas pelos russos.
Nas últimas 24 horas a tensão aumentou na região autónoma da Crimeia, depois da Rússia ter aprovado o uso das forças armadas, mobilizando dois navios para a costa ucraniana.
O presidente Putin recebeu de imediato várias chamadas telefónicas:
De Barack Obama louviu o pedido para a retirada militar, considerando que a Rússia quebrou as leis internacionais, mas Moscovo diz que tem o direito de defender os seus cidadãos.
Também François Hollande ligou ao chefe de Estado russo, pedindo-lhe para evitar todo o recurso ao uso da força.
Pela segunda vez em 24 horas, o Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência. Ban Ki-moon já apelou à calma e ao diálogo.
Os embaixadores da NATO vão reunir-se este Domingo de urgência em Bruxelas.
O Canadá decidiu, entretanto, retirar o embaixador que tem na Rússia e anunciou que não vai participar na cimeira do G8 marcada para Junho em Sochi.