O G20, reunido em Paris, mantém a pressão sobre a Zona Euro. Os ministros das Finanças reforçam a ideia de que a crise da dívida tem que ser resolvida rapidamente.
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As 20 economias mais fortes do mundo decidiram manter a pressão sobre a Zona Euro. A Agência France Presse revela ideias gerais que vão constar no comunicado final do G20, entre elas a do apelo urgente à Europa para que resolva a crise da dívida.
Os ministros das finanças do G20 esperam que na cimeira de líderes europeus, marcada para dia 23, possam ser dados os passos necessários para travar o contágio da situação na Grécia, para proteger os bancos e de forma mais global a própria economia.
A questão dos recursos do FMI está no centro das discussões do G20. Vários países emergentes, entre os quais a China, o Brasil e a Índia, mostram-se favoráveis a um reforço dos meios do Fundo, para que seja capaz, se necessário, estancar uma eventual propogação da crise das dívidas soberanas a pesos pesados como a Itália ou Espanha e, além destes, ao conjunto da economia mundial.
A França está a favor deste reforço dos recursos, assim como a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde. Em contrapartida, a Alemanha mostra-se mais reservada, e os Estados Unidos, principal contribuidor do FMI, estão contra, considerando que a instituição multilateral se encontrada dotada dos meios suficientes.
O G20 deverá ainda reiterar na reunião de hoje o seu compromisso a favor do crescimento mundial e o apoio aos bancos, assim como saudar os progressos realizados no sentido de uma resolução da crise na zona euro ao mesmo tempo que lhe pedirá que apresente um plano credível até à cimeira de Cannes, que decorre nos próximos dias 3 e 4 de Novembro.