A NATO vai reforçar as defesas aéreas, marítimas e terrestres dos países membros da Aliança Atlântica na Europa Oriental por causa da crise na Ucrânia.
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A NATO anunciou hoje um reforço «imediato» da defesa da Aliança com o envio de recursos «por terra, mar e ar» para os Estados-membros do leste da Europa, em face do agravamento da crise russo-ucraniana.
«Hoje chegámos a acordo sobre um pacote de medidas militares. Vamos ter mais aviões no ar, mais navios na água e mais prontidão em terra», disse à imprensa o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, no final de uma reunião dos embaixadores dos 28 Estados membros.
Rasmussen recusou indicar que novas forças vão ser destacadas e para onde, mas afirmou que haverá mais saídas aéreas sobre o Mar Báltico e mais navios neste mar e no leste do Mediterrâneo.
A decisão vai ser aplicada «imediatamente» e haverá outras decisões nas próximas semanas, disse, sublinhando contudo que a Aliança Atlântica continua a defender uma solução política para a crise.
O general Loureiro dos Santos, em declarações à TSF, diz não acreditar numa intervenção da NATO, considerando que terá de haver um compromisso entre russos e ucranianos e russos.