Bruno Scott furtou documentos de um ex-namorado e exerceu profissão irregularmente durante anos até ser preso, em março, em Copacabana
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Uma dúvida num procedimento durante um plantão aqui, um erro no uso de um equipamento ali, tudo somado, levou médicos do Hospital São Vicente de Paulo, em São Tiago, cidade no estado brasileiro de Minas Gerais, a desconfiarem do colega de trabalho Bruno Scott.
Informaram a direção do hospital, que pediu, por sua vez, informações a um outro hospital de São Paulo, onde Scott supostamente trabalhara, e a fraude foi, finalmente, descoberta e investigada pelo Ministério Público.
Bruno Scott, que teria ainda sido visto a injetar-se com um entorpecente do hospital no horário de trabalho, nunca foi médico, apesar de ter exercido a profissão durante anos.
Ele furtou o diploma de formação de um ex-namorado, alterou a fotografia e passou a usar a documentação para trabalhar em hospitais, como o de São Tiago, além de um posto de saúde em São João del-Rei, também em Minas Gerais.
Os crimes ocorreram em 2014, o mandado de prisão foi expedido pela polícia em novembro de 2023, mas só agora, em março de 2025, o falso médico foi preso, quando desfrutava de férias com amigos num hotel de Copacabana. Ele não resistiu à prisão.
Do cadastro de Bruno Scott, notou a polícia, constam ainda uma queixa por furto qualificado e a detenção, em 2015, por tráfico de drogas. Scott tentou trazer um carregamento do Paraguai para o Brasil.
Agora, o falso médico, ex-traficante e ladrão vai responder pelos crimes de exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e falsa identidade.
