Trio que mantinha relação amorosa planeou matar homem que seria empecilho amoroso e financeiro, diz a polícia
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Um crime em Praia Grande, no litoral de São Paulo, vem prendendo a atenção dos moradores da região: afinal, quem matou o empresário Igor Peretto, naquela madrugada de 31 de agosto, no apartamento da irmã dele, Marcelly?
Só agora, mais de dois meses após o crime, a polícia diz ter montado o puzzle. Os suspeitos são Mario Vitorino, casado com Marcelly, sócio e cunhado da vítima. E Rafaela Costa, a viúva.
Além de ganhos financeiros com a morte de Igor, o sócio e cunhado assumiria a empresa de venda de motos sozinho, o que beneficiaria também a sua mulher e irmã da vítima, enquanto a viúva ficaria com a herança. Os investigadores concluíram que o trio de suspeitos mantinha uma relação amorosa – sim, Rafaela era amante de Mario e de Marcelly.
E o assassinado, diz a polícia, tornou-se um empecilho para o triângulo amoroso constituído pela mulher, pelo cunhado e pela irmã.
Numa madrugada após saída noturna com álcool e drogas, Rafaela, a mulher, atraiu Igor para o apartamento de Marcelly, a irmã dele, onde Mario, o cunhado e sócio, o matou com facadas, estimulado pelas duas mulheres.
As mulheres entregaram-se logo uma semana após o ocorrido, Mario escondeu-se na casa de um tio da amante, mas acabou descoberto pelas autoridades e preso menos de um mês após as facadas.
A defesa de Rafaela, entretanto, alega que há falhas técnicas na acusação, a de Marcelly sublinha que ela e Mario estavam separados à data do crime e a de Mario que a morte decorreu de uma luta corporal, por Igor ter descoberto mensagens da mulher e do amante, e não de uma emboscada previamente planeada.
