Igor aceitou pedido de Andreza em frente a um túmulo. “Se ele não aceitasse, ficava logo ali”, brincam os amigos
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Andreza Duarte, o namorado Igor Oliveira e a mãe dela foram fazer uma visita guiada a um... cemitério. Durante as duas horas do tour por cerca de 20 túmulos de pessoas importantes da região de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, ela ficou largos momentos a contemplar, paralisada, o do menino Zezinho, um rapaz que adoeceu e morreu criança nos anos 40. Andreza sentiu, ali, que estava chegada a hora de pedir Igor em casamento.
Mas não o fez logo no momento. Como na semana seguinte, o namorado fazia anos, convidou-o para sair e pediu-lhe para levar uma roupa elegante. No entanto, afirmou, “não se preocupe que no lugar aonde vamos ninguém vai julgar a nossa aparência”.
Igor, de gravata e tudo, foi surpreendido então ao ser levado ao cemitério no dia de aniversário, a 7 de setembro. E mais ainda ao ouvir, em frente ao túmulo do menino Zezinho, o tal pedido de casamento que Andreza preparara. Ele disse “sim”, apesar do insólito da situação. Os amigos dizem que se ele dissesse “não”, ficava logo ali mesmo pelo cemitério.
Igor gostou do local onde foi pedido em casamento com anéis e tudo “por causa da calma e do silêncio reconfortantes”. Andreza explicou que, talvez por ser da religião espírita, sentiu com muita força que deveria tomar aquela atitude naquele lugar, naquele momento. O casal deixou os anéis de namoro que usava no túmulo do menino Zezinho que, apesar de devotado na região, não tinha até agora fama de casamenteiro.
E no dia 1 de novembro, por acaso um dia em que há até romaria aos cemitérios, Andreza e Igor casaram-se mesmo.
