Albino Lima, 42 anos, perseguiu 10, ou talvez mais, vítimas pelas redes sociais e depois matou-as todas com a mesma pistola
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Albino Santos de Lima já é considerado o maior serial killer do estado brasileiro de Alagoas. Preso desde setembro pelo assassinato de uma menina de 13 anos, o ex-segurança de uma penitenciária confessou, entretanto, oito homicídios. A polícia acredita que sejam dez crimes. Ou muitos mais.
De roupa preta e um boné, Albino passeava-se de noite por um bairro de Maceió, a capital de Alagoas, estado no nordeste do Brasil, antes de cometer os assassinatos.
Ana Beatriz, uma jovem de 13 anos, saiu da festa de aniversário da mãe com uma irmã e mais três amigas para dar uma volta no bairro quando foi abordada por Albino e morta.
Depois de a polícia fazer circular os vídeos de câmaras de segurança onde aparecia o suspeito dos crimes, imediatamente a sua identidade foi revelada. Na sequência, os agentes prenderam-no em casa e descobriram uma arma.
Pela bala alojada no corpo de Beatriz, os peritos da polícia de Alagoas disseram ao programa Fantástico, da TV Globo, não haver dúvidas de que foi daquela pistola que foram disparados os tiros mortais. E que foi aquela arma, porque cada uma delas tem uma espécie de impressão digital única, que matou mais nove pessoas, pelo menos, na mesma região.
Albino, que depois visitava os túmulos das vítimas e marcava no calendário cada execução, de acordo com a perícia ao seu telemóvel, é filho de um ex-polícia, o que pode ter facilitado o acesso a armas.
Albino matou, segundo as autoridades, sete mulheres e três homens. E, segundo o próprio, “no futuro, tinha planeado novas execuções”.
