Cliente perguntou se tinha prémio à funcionária, ela disse que não, fingiu rasgar o bilhete, mas guardou-o no bolso. Apanhada pelas câmaras, confessou
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Uma funcionária de uma lotérica, como são chamados no Brasil os estabelecimentos onde se vende bilhetes de lotaria, da Mega-Sena, o equivalente ao Euromilhões, e de outros jogos do tipo, foi detida pela polícia. Em causa, o desvio de um bilhete premiado de 34 mil reais, mais ou menos, 5500 euros.
A vítima chegou a Taguatinga, no Distrito Federal, arredores de Brasília, no dia 13 de janeiro para retirar o prémio, mas a suspeita disse que não, que não havia prémio, fingiu rasgar o bilhete e atirá-lo para o lixo. Em vez disso, guardou-o e apanhou-o instantes depois.
A cliente, ao chegar a casa, conferiu os números sorteados na internet e viu que tinha mesmo ganho um prémio – a quinta da Mega-Sena, isto é, cinco dos seis números do prémio principal. Apresentou queixa na 17.ª delegacia de polícia de Taguatinga.
A polícia investigou, teve acesso às câmeras do local e constatou então o desvio.
Confrontada pelas autoridades, a funcionária confessou o crime, mas garantiu que não levantou o dinheiro do prémio. Admitiu ainda que já numa outra ocasião havia ficado com 400 reais (perto de 70 euros) de outra apostadora e justificou o ato por estar a passar por dificuldades financeiras.
A lotérica Taguacenter enviou nota às redações dos jornais locais a informar que demitiu por justa causa a funcionária, acusada pela polícia do crime de furto mediante fraude, e disse que se trata de um caso isolado.
