Ataques em bares podem ter motivação fútil, por rivalidade no futebol, ou resultarem de atos premeditados, diz a polícia
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Carlos Augusto Soares Batista estava feliz da vida com as conquistas do seu Botafogo no Brasileirão, o campeonato brasileiro, e na Taça Libertadores da América, equivalente à Liga dos Campeões na América do Sul. Mas acabou por morrer a meio da confraternização com os amigos.
No bairro Xavantes, em Belford Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro, homens armados ao volante de um carro branco passaram aos tiros por um bar, assassinando quatro pessoas, entre os quais Carlos Augusto, 39 anos, e ferindo mais uma.
“Tiraram-no de nós de forma horrível”, desabafou Emily, a filha.
Não muito longe dali, em São Domingos, na cidade de Niterói, separada do Rio de Janeiro pela ponte Rio-Niterói, dois homens de moto aproximaram-se de outro bar. O homem à pendura abriu fogo, matou um casal e feriu mais quatro pessoas.
As autoridades investigam agora a motivação dos crimes e eventual conexão entre ambos. Não está descartada nenhuma linha de investigação: nem se os assassinos aproveitaram a descontração da festa para matar alvos já pré-estabelecidos, nem se as execuções resultaram de motivo fútil, isto é, por questões de rivalidade desportiva, nem se há conexão entre os casos, mais ou menos à mesma hora e utilizando o mesmo modus operandi.
Outro caso de polícia após os triunfos do Botafogo, entretanto, fez as manchetes no Brasil: uma prima da ex-mulher de Luiz Henrique, estrela da equipa, tentou extorquir dinheiro do atleta ameaçando a divulgação de vídeos íntimos. Acabou presa.
