João Pedrosa decidiu ficar na cidade chinesa que foi o epicentro do novo coronavírus. Agora, escreve no site da TSF sobre o dia a dia em Wuhan.
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À medida que a situação da epidemia do coronavírus diminui gradualmente, "regresso" passou a ser cada vez mais um dos principais temas do quotidiano da cidade.
Oficialmente, Wuhan tem aproxidamente 11 milhões de habitantes, mas tudo indica que o numero total de residentes rondara" os 14 milhões.
Estima-se que, no final do ano novo chinês, cerca de 9 milhões de pessoas ficaram na cidade e que os restantes rumaram para as suas "terras" para festejarem aquele junto das famílias.
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Ou seja, há cerca de cinco milhões de pessoas que necessita de regressar.
A tarefa não é fácil e há muitas formalidades a realizar e a cumprir, muitas delas variam de cidade para cidade e de província para província.
Os governos locais ainda controlam a mobilidade da população e, nas áreas rurais onde não há muitas industrias e empresas com a necessidade de retomar as atividades, o controlo de epidemias ainda e" a prioridade.
A falta de trabalhadores atrasara diretamente a recuperação da economia.
Com a epidemia sendo controlada em todo o pais e, a necessidade de manter o crescimento económico por um lado e suster a pressão social por outro, as autoridades centrais tem motivos suficientes para redefinir as prioridades das autoridades locais e leva-las a agilizar a burocracia sobre o movimento da população o mais rápido possível.
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Para garantir a segurança de todos aqueles, governos e empresas tem procurado arranjar autocarros e voos de forma a traze-los de volta a casa.
Mantenham-se protegidos e saudáveis!
João Pedrosa em Wuhan (17 de Marco de 2020)