A Cruz Vermelha diz que se sente incapaz de lidar com a situação na Síria. A organização diz que a ajuda humanitária não está a chegar aos que mais precisam devido à intensificação dos combates nos últimos dias.
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O presidente da Cruz Vermelha Internacional fala em vários pontos brancos para descrever a ausência total de ajuda a muitas cidades sírias.
A organização sublinha que desconhece quantos sírios precisam de apoio porque os conflitos intensificaram-se, inviabilizando que a ajuda humanitária seja distribuída. A Cruz Vermelha declara-se por isso incapaz de lidar com o drama da população síria.
A organização garante que deixou de ter acesso, por exemplo, à cidade de Aleppo, uma das mais importantes da Síria, e onde, nos últimos dias, se agravaram os conflitos que opõem o regime aos rebeldes.
Também na capital, Damasco, há registo de intensificação de combates. O Observatório Sirio dos Direitos do Homem avança que na última semana morreram mais de 130 pessoas.
Desde Março do ano passado, as Nações Unidas estimam que dois milhões e meio de sírios tenham sido fortemente afectados pela guerra.
Numa entrevista, emitida esta manhã por uma televisão russa, Bashar Al Assad defendeu que a Síria é o último bastião da estabilidade na região e que uma intervenção militar no país teria repercussões militares.