Os familiares das vítimas temem que a situação se agrave com a pandemia.
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O Comité Internacional da Cruz Vermelha lançou este domingo uma campanha onde alerta para o aumento, em plena pandemia, de pessoas desaparecidas na América Latina. A Cruz Vermelha pede para que os Governos dos diferentes países tomem medidas.
O vídeo assinala o dia Internacional das Vítimas de Desaparecimento Forçado. Artistas de nove países lembram que as autoridades têm a responsabilidade de prevenir os desaparecimentos.
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Ao acordeão do colombiano Julián Mojica, juntam-se os tambores gaifonas das Honduras, os cavaquinhos do Brasil, os violões de El Salvador, o cajon do Peru e a Orquestra Sinfónica Nacional da Guatemala. Em parceria com a fundação Playing Change, os músicos interpretam "Hasta La Raíz" dos mexicanos Natalia Lafourcade e Leonel García. Artistas como León Gieco, da Argentina, Susana Baca, do Peru, e Silvana Estrada do México também participaram no vídeo.
Os familiares das vítimas gravaram testemunhos, em diferentes países da América Latina, lembrando os que desapareceram devido à violência, conflitos armados e desastres naturais.
"Com este vídeo esperamos contribuir para colocar este tema no radar das autoridades. São elas que têm a responsabilidade de prevenir os desaparecimentos e, quando ocorrem, colocar as medidas para apurar o destino e o paradeiro das pessoas", disse Susana López, Coordenadora para a América Latina e Caribe do Programa de Pessoas Desaparecidas do CICR, citada pela AFP.
As famílias pedem às autoridades para apurarem o destino de milhares de pessoas, num momento em que a pandemia pode agravar a situação. A campanha será veiculada nas redes sociais do comité e no YouTube.
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