O embaixador sírio nas Nações Unidas deixou o aviso: Damasco fará frente aos seus inimigos e será firme nessa intenção.
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O tom ameaçador do diplomata foi ouvido no momento em que rejeitou a ultima versão do projeto de resolução da ONU para a Síria. Um documento em que se apela ao presidente sírio para abandonar o poder.
Perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador acusou ainda as potências ocidentais e a Liga Árabe de estarem a fomentar a crise.
Estas palavras que foram escutadas por Hillary Clinton na hora de falar perante o conselho. A secretária de Estado norte-americana deixou clara a ideia de que a credibilidade das Nações Unidas pode estar em causa, caso o Conselho de Segurança da ONU não atue rapidamente na Síria.
Hillary Clinton sublinhou que é tempo de a comunidade internacional deixar de lado as divergências e enviar uma mensagem clara de apoio ao povo sírio.
Por seu turno, Alain Juppé, chefe da diplomacia francesa, apelou ao Conselho de Segurança para que saia de um silêncio escandaloso sobre a Síria e adote uma resolução de apoio às iniciativas da Liga Árabe.
Paulo Portas também já falou na sessão em Nova Iorque. O ministro português dos Negócios Estrangeiros defendeu uma resolução de apoio ao plano de paz apresentado pela Liga Árabe.
O ministro disse que a inatividade da comunidade internacional é «chocante». Defendendo a «urgência» de uma solução para a Síria, Portas afirmou que, se nada for feito, há o risco de acontecer uma guerra civil no país.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]