O primeiro-ministro britânico defendeu cortes no setor público, nomeadamente na Saúde, por considerá-los «inevitáveis» e «urgentes», dada a situação difícil do Reino Unido.
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David Cameron, que se dirigia aos membros do Partido Conservador, uma das duas forças que suportam o Governo, numa reunião privada, defendeu sobretudo as medidas de redução de gastos no Serviço Nacional de Saúde (NHS).
Citado pela Efe, o primeiro-ministro frisou que só com «medidas duras e audazes» o Reino Unido será «mais forte e justo».
«A opinião pública diz que os conservadores estão a tomar medidas duras porque não se interessam pela situação das pessoas. A verdade é exatamente o oposto, estamos a tomar medidas porque nos interessa» o futuro do povo britânico, disse Cameron.
Sobre os polémicos cortes no Serviço Nacional de Saúde, o primeiro-ministro admitiu que «não são fáceis nem populares», mas considerou que são «corretos», «inevitáveis» e «urgentes».
«Assumimos o poder para mudar o país, viemos para o salvar e só há uma maneira de o fazer: tomar medidas duras, colocando os interesses do país em primeiro lugar», ressaltou.