A reforma do sistema de Saúde norte-americano, que será votada na Câmara dos Representantes, recebeu este domingo um apoio potencialmente decisivo, com o anúncio do congressista Bart Stupak de que votará "sim".
Corpo do artigo
Stupak é o líder de um grupo de congressistas democratas católicos que exigia - em troca do voto "sim" à reforma da Saúde - garantias de que não seriam disponibilizados fundos federais para a prática de abortos.
O acordo dos congressistas católicos e outros oponentes do aborto foi obtido após a Casa Branca ter acordado que o presidente Barak Obama irá emitir um decreto a assegurar que fundos do Governo Federal não serão usados para financiar o aborto.
Os congressistas que se opõem ao aborto afirmam que a lei como está escrita permite isso, sendo que o meio de se evitar o problema foi o acordo do presidente norte-americano.
Os democratas precisavam destes votos para assegurar a passagem da lei na Câmara dos Representantes.
A Casa Branca considera a aprovação da lei como uma primeira grande vitória da presidência de Obama e o cumprimento de uma das suas promessas eleitorais.
Esta lei tem causado enorme controvérsia e divisões nos Estados Unidos devido aos seus custos. A medida deverá dar a possibilidade a cerca de 30 milhões de americanos de obterem seguro de Saúde, algo que não têm actualmente.
Os republicanos opõem-se em total unidade ao plano.