Deputada do PSD «apostava» que nova execução de jornalista seria de uma mulher ou cometida por uma
Mónica Ferro classificou as execuções de jornalistas pelo Estado Islâmico como uma «forma típica de terror», adiantando ter julgado que a segunda execução seria de uma mulher ou uma execução cometida por uma mulher.
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Mónica Ferro, que falava durante uma 'aula' na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, disse que «ontem apostava com um colega que a segunda execução seria ou de uma mulher ou uma execução cometida por uma mulher».
A deputada do PSD acrescentou que «não foi por acaso que tivemos uma execução em direto e que a execução é feita com um europeu, com sotaque europeu. É claramente uma mensagem que é mandada e, se repararem, o Reino Unido subiu o estado de alerta em relação às ameaças terroristas».
Catorze dias após a decapitação do jornalista norte-americano James Foley, o EI executou Steven Sotloff, sequestrado em agosto do ano passado na Síria, de acordo com um vídeo divulgado pelo grupo de vigilância de 'sites' fundamentalistas islâmicos SITE.
Relativamente à execução de jornalistas, Mónica Ferro assinalou ainda a mudança no perfil de atuação do Estado Islâmico, que até agora utilizava os raptos como forma de financiamento.
«Não tem sido prática deles a execução das vítimas, isto sim é uma forma típica de terror destes movimentos», frisou.