Habitantes do apartamento foram detidos.
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A polícia russa desativou, esta quinta-feira, um artefacto explosivo num apartamento em São Petersburgo, na Rússia. Os presumíveis cúmplices do "terrorista suicida", que na segunda-feira matou 14 pessoas no metro da cidade, eram os habitantes do apartamento.
"O artefacto foi desativado e os suspeitos detidos", disse aos jornalistas o chefe do distrito onde se encontra a habitação.
O Comité de Instrução da Rússia, autoridade que investiga o atentado, anunciou a detenção de várias pessoas que tiveram contacto com Akbarzhon Dzhalílov, de nacionalidade russa, mas de origem quirguiz, e presumível autor do atentado no metro de São Petersburgo.
Na segunda-feira, uma bomba de fabrico artesanal explodiu no interior de um comboio entre duas estações de metropolitano, no centro de São Petersburgo, causando a morte a 14 pessoas e ferimentos em pelo menos 50.
A agência russa Interfax, que citava o Comité Nacional Antiterrorista russo, avançou que a bomba terá sido colocada no comboio por um bombista suicida. Um segundo engenho explosivo foi detetado e neutralizado numa outra estação de metro, a algumas paragens da estação onde explodiu a bomba, segundo as agências noticiosas russas.