Amnistia Internacional fala em egoísmo dos países ricos.
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Mais de metade dos 21 milhões de refugiados que existem no mundo vivem em apenas 10 países. E quase todos estes países são bastante pobres.
A conclusão é da Amnistia Internacional que hoje lança um relatório e uma campanha global chamada "Eu Acolho".
O trabalho da organização de direitos humanos avalia a crise dos refugiados e conclui que esta "só se vai agravar devido ao egoísmo e à falta de liderança dos países mais ricos do mundo".
O país que atualmente recebe mais refugiados é a Jordânia (2,7 milhões), seguido da Turquia (2,5 milhões), Paquistão (1,6 milhões), Líbano (1,5 milhões) e Irão (980 mil).
Seguem-se cinco países que sozinhos, sem refugiados, já têm populações que vivem com enormes dificuldades: Etiópia, Quénia, Uganda, República Democrática do Congo e Chade.
A organização de defesa dos direitos humanos diz que a situação vivida em todos estes países é insustentável e o esforço tem de ser repartido com os outros países do Mundo, nomeadamente aqueles que são mais ricos e que hoje recebem muito poucos refugiados.