Taci Tolu. Onde há 10 anos se restaurou a independência, Ramos Horta passou o testemunho a Taur Matan Ruak.
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Taci Tolu. O espaço é enorme, do género festival de verão. Um palco ao fundo para concertos, dois ecrãs gigantes, uma tenda montada ao centro, para a tomada de posse, três tendas para convidados.
Centenas e centenas de convidados, milhares de pessoas a assistir à cerimónia, uma festa em Díli. Entra o novo presidente eleito. Os timorenses irrompem em aplausos.
Matan Ruak discursa em tetum. Ideias essenciais: a aposta no desenvolvimento económico e social e na qualificação das infraestruturas e dos recursos humanos.
O «passado de trabalho e dedicação ao país tem de ser revivido, tem de ser transporto para o presente para retirar o povo e o país de um estádio em que a maioria é pobre para um estádio em que a maioria é próspera», sublinhou.
Era quase uma da manhã quando o novo Presidente falava aos timorenses. Antes disso, despediu-se Ramos Horta, com sentido de humor: «Já passa meia hora da meia noite e eu ainda sou Presidente».
Concertos, discursos, passagem de testemunho, juramento, cumprimentos, hastear da bandeira, mas a festa não ficava completa se não houvesse fogo de artifício.