Na ONU, a presidente brasileira lembrou que «a cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas sim assistimos ao acirramento desses conflitos e verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e dramas humanitários».
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A presidente brasileira criticou o uso de força militar nos conflitos palestiniano, sírio e iraquiano, ao considerar que a intervenção armada já mostrou não ser capaz de solucionar as «causas profundas dos conflitos».
No seu discurso na Assembleia-geral da ONU, Dilma Rousseff lembrou que, apesar destas ações, persiste a questão palestiniana, o «massacre sistemático» na Síria, a «trágica desestruturação» no Iraque e os conflitos na Líbia e Ucrânia.
Para a líder brasileira, a atual geração de líderes mundiais tem sido «chamada» a enfrentar importantes desafios vinculados à paz e segurança coletiva, mas não tem conseguido dar respostas satisfatórias a estes problemas.
«A cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas sim assistimos ao acirramento desses conflitos e verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e dramas humanitários», sublinhou.