Depois de François Holland, agora é a presidente brasileira que censura o serviço alternativo aos táxis.
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Dilma Rousseff disse esta quarta-feira que o Uber "é complicado porque tira emprego às pessoas, deixa os taxistas com menos trabalho".
A presidente sublinhou, no entanto, que não se trata de um problema fácil de resolver no Brasil: "Depende das regras de cada cidade e de cada Estado, porque não é matéria da competência do governo Federal".
Em São Paulo, Rio de Janeiro e na capital Brasilia há movimentos para a proibição da aplicação móvel em que assenta o serviço, mas ela não passou até agora à forma de lei porque os presidentes das prefeituras ainda estão a ponderar os efeitos dessa decisão.
Enquanto pondera, o prefeito do Rio de Janeiro tratou já de avançar com o que pode ser uma saída airosa: manifestou o desejo de desenvolver uma tecnologia rival a ser posta ao serviço dos taxistas da cidade.
Em junho, em França, o presidente Hollande disse que o Uber devia ser ilegal. Fê-lo na sequência de dos violentos protestos realizados pelos taxistas de Paris contra a concorrência.