Em Nova Iorque, Dilma Roussef denunciou o programa de escutas norte-americano, considerando que ele viola as leis internacionais.
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A presidente do Brasil aproveitou a Assembleia Geral das Nações Unidas para condenar publicamente o caso das escutas que envolveu o seu país e que levou ao cancelamento da sua visita aos Estados Unidos.
Na sede da ONU em Nova Iorque, Dilma Roussef classificou a espionagem ao Governo, empresas e cidadãos civis como uma afronta que merece indignação e repúdio.
No arranque dos dicursos dos principais líderes mundiais, a presidente brasileira foi direta ao assunto e prometeu que o Brasil vai reforçar a protecção a este tipo de ataque.
Não demorou dois minutos para Dilma Roussef dar voz e fazer da ONU o palco para as críticas ao caso de espionagem que envolve o Brasil e os Estados Unidos.
A presidente brasileira falou num gesto de intrusão que interceptou infomações oficiais, pessoais e empresariais de grande valor.
Para Dilma Roussef não há argumento algum que justifique um ato de espeionagem entre duas nações.
Na segunda parte do discurso, Dilma Roussef defendeu mais peso dos países emergentes nas instituições internacionais. Foi o mote para avançar para a Síria. A presidente brasileira defendeu uma saída negociada e não armada para a guerra.
Olhando para o Médio Oriente, Dilma Roussef defendeu o apelo da Palestina para ser um Estado independente. No fim do discurso relembrou o nascimento das Nações Unidas - a esperança que gerou depois da segunda guerra mundial é uma esperança que não pode ser esquecida.