O Brasil vive um tempo de expectativa. Por um lado, atravessa um período de recessão que já não vivia há décadas. Por outro lado, a oposição avança com um «impeachment». Um processo extremo que aconteceu com a destituição de Fernando Collor de Mello.
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O «impeachment», ou impedimento, que pode levar à destituição temporária ou parcial da presidente Dilma Rousseff é um processo dos sistemas políticos presidencialistas. É usado em último caso. Aconteceu com Collor de Mello há mais de 20 anos. Pode acontecer agora com Dilma.
Nos últimos 4 anos houve mais de uma dezena de pedidos de «impeachment» mas nenhum viu a luz do dia. Nem um tinha todas as condições necessárias.
Esta quinta-feira, o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PDMB), aceitou o principal pedido de impeachment feito pelos partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
A TSF ouviu a jornalista Basília Rodrigues da rádio CBN, da rede Globo brasileira. Ela acompanha há anos no Planalto, na capital Brasília, os 3 poderes brasileiros. Depois deste primeiro passo há um longo processo pela frente como explica a repórter. Para já, uma comissão de deputados será criada para emitir um parecer sobre a abertura efetiva ou não do processo de impedimento da presidente.
A decisão de afastar a presidente do cargo só é tomada após o trabalho dessa comissão e precisa ter o apoio de 342 deputados. E mesmo haverá muito caminho pela frente neste momento crucial para o Brasil. Para já, reina a expectativa.