A Dinamarca pode eleger, esta quinta-feira, pela primeira vez uma mulher para a chefia dos destinos do país. As sondagens prevêem um resultado renhido.
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As sondagens apontam para um resultado renhido entre blocos, com uma ligeira vantagem para o bloco dos partidos da esquerda na oposição liderado pelo SPD trabalhista, de Helle Thorning Schmidt.
A líder trabalhista, que está confiante na vitória, promete mais empregos e políticas mais sociais e ainda abolir as leis que nos última década dificultaram seriamente a entrada de imigrantes e refugiados na Dinamarca.
A coligação liberal-conservadora no poder há 10 anos, sob a chefia do primeiro-ministro conservador, Lars Rasmussen, aconselha o eleitorado a não optar pelo desconhecido.
Para o governo, a Dinamarca está no bom caminho e escapou quase ilesa à crise financeira e à crise do Euro, pelo que um voto na esquerda é uma aventura que sairá cara.
Os analistas afirmam, no entanto, que as diferenças entre os blocos conservador e trabalhista são mínimas do ponto de vista da política económica, pelo que o desfecho das eleições desta quinta-feira está largamente dependente de factores bem mais imprevisíveis, em especial a forma como votarão os 20 por cento de eleitores indecisos até esta quarta-feira.