A polícia dinamarquesa adiantou hoje, através da rede social Twitter, que o carro que terá sido usado pelos dois suspeitos do ataque em Copenhaga para fugir foi encontrado abandonado e vazio nas imediações do local do atentado.
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De acordo com a agência francesa AFP, o veículo utilizado pelos suspeitos na fuga era um Volkswagen Polo, já encontrado abandonado pela polícia, que pouco depois do ataque divulgou uma discrição e matrícula do carro.
Os dois suspeitos do ataque em Copenhaga, que dispararam contra um centro cultural onde decorria um debate sobre islamismo e liberdade de expressão, fizeram um morto e feriram, pelo menos, três polícias. Alguns comunicados não são, no entanto, claros relativamente ao número de feridos, referindo-se a várias pessoas atingidas.
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No evento participavam o caricaturista sueco Lars Vilks, autor das polémicas caricaturas de Maomé publicadas em 2005 por um jornal dinamarquês, e o embaixador francês em Copenhaga, François Zimeray, que saíram ambos ilesos do ataque.
Segundo o jornal dinamarquês 'The Copenhagen Post', Lars Vilks, cartoonista sueco, seria o alvo dos atacantes. O jornal refere ainda que terão sido disparadas várias dezenas de tiros.
Nas reações, Paris já classificou o atentado como "ataque terrorista". «Um ataque terrorista visou uma reunião pública em Copenhaga, em que participava o embaixador de França na Dinamarca. Condeno com a maior firmeza este atentado», afirmou em comunicado Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros francês.
O ministro da Administração Interna francês, Bernard Cazeneuve, deverá viajar «o mais brevemente possível» para a Dinamarca para recolher informações sobre o ataque, informou o presidente François Hollande, em comunicado.
Hollande indicou ainda que o embaixador de Paris na Dinamarca, François Zimeray, presente no evento, «não foi atingido pelos disparos». O presidente francês declarou «toda a solidariedade» do seu país para com a primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt.