No dia em que se conhece o sucessor da família Castro no poder, a TSF fala com uma portuguesa que conta que o país está a mudar rapidamente.
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Sandra Lopes nasceu em Esposende, mas vive há 13 anos em Cuba. "Já é a minha casa", admite a representante da organização não-governamental Oikos para a cooperação e desenvolvimento em Havana.
Mas a Cuba que recebeu Sandra está hoje muito diferente: a abertura de muitos negócios à iniciativa privada, em 2010, trouxe um "dinamismo incrível" à ilha comunista.
Sandra fala numa "dinâmica impressionante no setor privado em Havana e em todo o país", com "jovens empreendedores que estavam fora e regressarem para montar os seus pequenos negócios".
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Empreendedores num país comunista que esta quarta-feira deve conhecer um novo líder. Pela primeira vez desde 1959, depois de um processo eleitoral longo que começou em novembro, a República de Cuba será comandada por alguém que não faz parte da família Castro.
Sandra Lopes admite que os cubanos estão na expectativa, mas não muito pois o homem que se deve seguir era vice-presidente e não fugirá muito à linha daquilo que tem feito Raúl Castro desde que em 2008 sucedeu a Fidel.