A Presidência francesa está a tentar minimizar o incidente diplomático entre Paris e Argel criado por uma frase de François Hollande. A segunda "gaffe" em seis meses.
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Um membro da comitiva do chefe de Estado francês, que está de visita à Argélia, disse à AFP que foi uma «piada que se poderia destinar a qualquer pessoa em qualquer país e que não visava especialmente a Argélia».
«Não há nenhuma tensão especial com as autoridades argelinas», acrescentou a mesma fonte, isto depois de Argel ter criticado a frase como um «incidente lamentável» com «prejuízo para as relações entre os dois países».
A 16 de dezembro, François Hollande declarou, em tom de brincadeira, antes de uma reunião do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França, que o ministro do Interior, Manuel Valls, regressara da Argélia «são e salvo», acrescentando: «isso já é muito».
Estas frases têm provocado fortes reações na Argélia e críticas duras da oposição de esquerda e direita na França.
Em junho, o mesmo Hollande já tinha cometido outra "gaffe" quando confundiu o Japão com a China, países cujas relações não são as melhores.