As ofensivas da força liderada pela Arábia Saudita contra posições dos rebeldes muçulmanos continuam e o rei saudita avisou, no arranque da cimeira da Liga Árabe, que só vão parar quando o Iémen estiver em paz e em segurança. Um aviso que surge numa altura em que vários diplomatas e também pessoal das nações unidas se preparam para abandonar o país.
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Mais de uma centena de funcionários das Nações Unidas foi levada para o aeroporto da capital do Iémen e de lá deve seguir para outros países. Uma fonte da ONU, citada pela agência Reuters, disse que o mais provável é que esses trabalhadores sejam distribuídos por diversos escritórios na região. A Jordânia é uma das possibilidades.
Esta manhã, a televisão pública saudita deu conta de uma operação em larga escala para retirar diplomatas da cidade portuária de Adén, no sul do Iémen. A TV fala em dezenas de representantes diplomáticos sauditas e estrangeiros que estão a ser obrigados a deixar a cidade que dá acesso ao mar vermelho.
Em Sharm-el Sheik, no Egito, o rei da arábia saudita já avisou que a operação vai prolongar-se, na cimeira anual da liga árabe, o monarca disse que vai manter o combate aos rebeldes muçulmanos, até que os objetivos sejam cumpridos - diz o rei saudita que os ataques continuam, até que a paz e a segurança regressem ao país.
Na mesma reunião, no Egito, o presidente do Iémen promete tudo fazer para proteger os iemenitas do que descreve como uma agressão falhada. O chefe de estado pede ao exército que defenda as instituições públicas, às ordens de uma liderança quer garante ser legítima.