Jean-François Copé, que ocupava o cargo de secretário-geral do partido União por um Movimento Popular (UMP), conseguiu esta segunda-feira uma vitória à justa sobre o antigo ministro François Fillon. O novo líder venceu com mais 98 votos do que o rival e é assim o sucessor de Nicolas Sarkozy na liderança do maior partido de direita em França.
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O novo líder venceu com mais 98 votos do que o rival e é assim o sucessor de Nicolas Sarkozy na liderança do partido União por um Movimento Popular, o maior partido de direita em França.
Quando se casou pela primeira vez, há mais de 20 anos, Jean François Copé, disse aos convidados que tinham a sorte de estar a assistir ao casamento do futuro presidente da república.
O ex-ministro de Jacques Chirac não foi feliz para sempre na vida de casado, divorciou-se e voltou a dar o nó há pouco tempo, mas na vida política, os analistas garantem que Jean-François Copé mantém a mesma ambição: quer chegar ao Eliseu.
Depois da derrota de Nicolas Sarkozy, quer ser o rosto da direita que vai reconquistar o poder aos socialistas.
Chegou à liderança do UMP por uma "unha negra" e por isso, no discurso da vitória, quis desde estender a mão aos opositores internos. Perante uma centena de militantes, Jean-François Copé garantiu que quer trabalhar mesmo com aqueles que não lhe deram o voto e foi esse estado de espírito que fez questão de transmitir ao rival: François Fillon.
De braços abertos para trabalhar com a oposição mais ao centro, Jean François Copé é considerado arrogante fora do partido, conhecido por ter um sorriso irónico e um olhar penetrante.
Fez o percurso das elites francesas, gosta de tocar piano, tem quatro filhos, e aos 48 anos defende uma direita descomplexada e lançou polémica ao dizer que tem vindo a crescer em França o racismo contra os brancos.