
Tolga Bozoglu/EPA
Denúncia foi feita pela Amnistia Internacional. Desconhecem-se os motivos das detenções.
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A Amnistia Internacional denunciou esta quinta-feira a detenção da diretora executiva da organização na Turquia e de sete ativistas de direitos humanos, que se encontram numa ilha ao largo de Istambul, exigindo a libertação imediata dos prisioneiros.
Idil Eser, diretora executiva da Amnistia Internacional na Turquia, foi detida pela polícia na quarta-feira, na companhia de outros sete ativistas, no momento em que se encontravam numa ação de formação sobre segurança informática em Buyukada.
Até ao momento, a polícia turca não fez qualquer comentário sobre a situação, desconhecendo-se os motivos das detenções.
"Nós estamos profundamente revoltados porque os defensores dos direitos humanos mais destacados da Turquia, como a diretora da Amnistia Internacional no país, são presos desta forma, sem que sejam apresentadas quaisquer razões", refere a organização através de um comunicado.
"Eles [defensores dos direitos humanos] devem ser libertados imediatamente e sem condições", sublinha a organização não-governal "sob a acusação absolutamente infundada" de envolvimento no golpe de Estado de 15 de julho de 2016.