As Nações Unidas revelaram que o ataque, no leste do país, foi atribuído a rebeldes do grupo armado ugandês Forças Democráticas Aliadas.
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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, já condenou veementemente os ataques e instou as autoridades congolesas a "investigarem rapidamente estes incidentes e a levarem os atacantes à justiça", afirmou o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.
Guterres sublinhou que os ataques visando forças da manutenção da paz podem constituir crimes de guerra à luz do direito internacional, acrescentou o porta-voz.
Um ataque foi registado na segunda-feira perto da base da ONU em Mamundioma, a cerca de 35 quilómetros de Beni, na província do Kivu Norte, palco de combates entre rebeldes do grupo armado do Uganda Forças Democráticas Aliadas (ADF) e as forças da República Democrática do Congo.
De acordo com Jean-Paul Ngahangondi, de um grupo local de defesa dos direitos humanos, os rebeldes também apreenderam armas.
Uma brigada da Tanzânia encontra-se estacionada na base da ONU onde, no início de setembro, rebeldes da ADF mataram um capacete azul tanzaniano.
O grupo armado ugandês, no ativo há mais de 20 anos, tem mantido atividade na zona nos últimos meses.