A morte dos dois militares resultou de um resgate de quatro reféns, no norte do Burkina Faso.
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Dois militares franceses morreram durante uma operação que permitiu resgatar quatro reféns no Burkina Faso, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira pelo Governo francês.
Segundo o documento partilhado pelo Eliseu, a operação realizada na noite de quinta para sexta-feira, no norte do Burkina Faso, libertou dois reféns franceses, um refém norte-americano e um refém sul-coreano.
Os dois cidadãos franceses tinham sido sequestrados no dia 01 de maio enquanto estavam numa residência turística, no Beni, país onde estão presentes vários grupos 'jihadistas' associados à Al-Qaida e ao autoproclamado Estado Islâmico.
Dois militares do Comando de Operações Especiais morreram durante a operação.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, felicitou as forças armadas francesas pela libertação dos reféns e recordou o "sacrifício" dos dois militares, endereçando "sinceras condolências às suas famílias, amigos e irmãos de armas".
Macron agradeceu às autoridades do Benim e do Burkina Faso pela sua "plena cooperação" e assegurou-as da sua "inteira vontade" em ajudá-las na "luta contra o terrorismo no Sahel".
À semelhança de Macron, também a ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, enviou os seus sentimentos para as famílias dos militares mortos através de um comunicado, tendo ainda elogiado as movimentações das autoridades "nesta complexa operação".
Num outro comunicado, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de França, François Lecointre, dirigiu também os seus sentimentos para os familiares e amigos das vítimas.