O presidente da Comissão Europeia congratulou-se hoje pela conclusão do acordo de parceria com Portugal, sublinhando que os 26 mil milhões de euros que serão colocados à disposição do país são «uma pipa de massa».
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«26 mil milhões de euros é uma pipa de massa, este dinheiro deve ser bem aplicado, que se calem aqueles que dizem que a União Europeia não é solidária com Portugal e com os países da coesão, trata-se agora de aplicar bem esses fundos», afirmou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, na apresentação do acordo de parceria, na residência oficial do primeiro-ministro.
Sublinhando que não há crescimento sem desenvolvimento, Durão Barroso enfatizou a necessidade de aplicar bem os fundos que Portugal terá há disposição nos próximos sete anos.
«Agora Portugal depende de vós, a União Europeia fez a sua parte, coloca ao dispor de Portugal um montante muito importante para o seu desenvolvimento e todos nós sabemos que não há crescimento sem investimento, mas há fundos para esse investimento, trata-se agora de aplicá-los bem», insistiu.
A este propósito, o presidente da comissão europeia reconheceu que nem sempre se investiu da melhor forma e nem sempre as prioridades foram as adequadas ou o modelo de crescimento foi o mais sustentável.
Por isso, sustentou, «este é o ponto de viragem» e os 26 mil milhões de euros que serão colocados à disposição de Portugal nos próximos sete anos deve ser «uma alavanca» para as transformações necessárias e para auxiliar as reformas que o Governo tem vindo a executar.
Durão Barroso enumerou ainda as áreas para onde o dinheiro será canalizado, nomeadamente para apoio às pequenas e médias empresas, reforço da inclusão social, maior apoio ao emprego, educação e formação, apoio especifico para combater o desemprego jovem, apoio à investigação, entre outros projetos.
Na sua intervenção, José Manuel Durão Barroso fez ainda questão de sublinhar a forma como a comissão europeia esteve sempre ao lado de Portugal durante as negociações do acordo de parceria, lembrando a sua própria intervenção no processo.