Ainda estão por identificar 26 corpos das 129 pessoas que morreram nos atentados. Na Escola Militar em Paris foi montado um gabinete de apoio aos familiares das vitimas. O enviado da TSF, João Francisco Guerreiro, falou com uma pessoa que perdeu o sobrinho nos ataques de sexta-feira.
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É para este centro que se dirigem as pessoas que estão ainda à procura de familiares ou que precisam de apoio psicológico. O enviado da TSF, João Francisco Guerreiro, falou com uma destas pessoas, que perdeu o sobrinho nos ataques de 6ª feira.
Fazer o luto e seguir em frente, é o que a França tenta fazer depois do choque provocado pelos ataques de 6ª feira.
Esta tarde, o arcebispo de Paris celebra uma missa especial, na catedral de Notre Dame, para os sobreviventes e familiares. Os sinos da catedral vão depois tocar, em memória das vitimas.
Paris contínua com muitos serviços fechados. É uma cidade ainda atordoada, diz Carlos Gonçalves, que vive na capital francesa.
O deputado do PSD, eleito pelo circulo da migração, diz que estes dias têm sido diferentes, mas acredita que a normalidade regressa amanhã.
O ministro francês do interior já anunciou que as escolas vão reabrir amanhã de manhã. Em comunicado, Bernard Cazeneuve pediu ainda uma reunião extraordinária dos ministros do interior e da justiça da União Europeia, já para a próxima 6ª feira.
A resposta não tardou. O Luxemburgo, que assegura a presidência dos 28, convocou o Conselho Extraordinário, sublinhado que a Europa está unida no apoio a França.
Nos apelos a seguir aos ataques, o antigo presidente francês Nicholas Sarkozy pede uma mudança drástica das medidas de segurança, reclama ainda um relatório sobre as medidas de segurança para a Cimeira do Clima, que vai juntar representantes de quase 200 países, no final do mês, em Paris.