A maioria está otimista e sugere que será possível um acordo com Bruxelas, embora para lá do prazo previsto.
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A maioria dos economistas ouvidos pela agência Reuters, a 23 dias da saída prevista do Reino Unido da União Europeia, acredita num adiamento do Brexit pelo menos até ao verão.
Só 15% dos 75 economistas que responderam ao inquérito acreditam que o Reino Unido vai deixar a União Europeia sem acordo. É o valor mais baixo desde que em 2017, quando a agência de notícias Reuters começou a fazer este estudo de opinião.
A maioria está otimista e sugere que será possível um acordo com Bruxelas, embora para lá do prazo previsto.
Dos 54 economistas que responderam a esta pergunta, só três estão convictos que será possível consumar a saída, com acordo, no prazo previsto - 29 de março.
Todos os outros entendem que será necessário um adiamento, destes, três quartos acreditam que o processo de saída deve estar concluído até ao final de julho.
Sobre o futuro relacionamento económico do Reino Unido com o bloco europeu, quase todos os economistas sugerem que será assinado um acordo de livre comércio. Menos credível para os inquiridos é a possibilidade de o Reino Unido continuar a ter acesso ao mercado único mediante uma contribuição para o orçamento comunitário, ou reger as futuras relações com a União de acordo com as regras da Organização Mundial de Comércio.