O médico-cirurgião recorda na TSF o encontro com Fidel em 1999 e diz -se certo que o amigo Marcelo vai ter a mesma perceção de estar perante "um homem, mesmo agora, com um carisma intimidante".
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"Senti que estava a falar com um ser superior". É assim que Eduardo Barroso fala do encontro inesperado com o Presidente Fidel Castro, em novembro de 1999.
O médico seguia na comitiva oficial de Jorge Sampaio por ocasião da Cimeira Ibero-Americana. E conta como uma caixa de charutos o colocou frente a frente com Fidel Castro: "então você é médico e fuma charutos?". Fiquei tão atrapalhado que só consegui responder: "sim, meu Comandante".
Quando regressa à comitiva, Eduardo Barroso lembra que João Gabriel, assessor de imprensa da Presidência (antigo diretor de comunicação do Benfica), lhe pediu para dividir os puros. Mas aquela caixa não partilhou com ninguém.
Não falou com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa antes da partida do amigo pessoal para Cuba, mas diz-se certo que este vai sentir o carisma intimidante de Fidel, mesmo agora, apesar da idade.
E acredita que os dois vão encontrar mais valores comuns do que diferenças. Uma prenda pessoal de Marcelo para Fidel?
"Nem crucifixos nem rosários, mas talvez qualquer coisa ligada à Igreja Católica e à História do povo português", responde Eduardo Barroso que esteve em Cuba com Jorge Sampaio e Mário Soares e só diz ter pena de não acompanhar Marcelo porque iam divertir-se muito.